No último domingo (20), a Embasa iniciou o reflorestamento da mata ciliar do lago do Rio da Dona, em Santo Antônio de Jesus. Cerca de 1,6 mil mudas de espécies nativas e frutíferas foram plantadas numa faixa de 30m acima da cota máxima de inundação. O objetivo é recuperar a vegetação no entorno para evitar assoreamento e erosões, mantendo a qualidade do manancial. A ação é fruto de parceria com o Ministério Público, SRH, CRA, Semarh, EBDA, Ibama, Uneb, UFRB, Prefeituras Municipais de Santo Antônio de Jesus, Varzedo, São Miguel das Matas e Laje, grupos ambientalistas Gana e Gambá, e comunidades que vivem no entorno do lago. De acordo com o superintendente de Meio Ambiente e Projetos da Embasa, Júlio Mota, há uma expectativa de que esse trabalho repercuta em outras localidades. "Estamos dando o primeiro passo para recuperação do Rio da Dona, mas é importante ressaltar que deve ser um trabalho contínuo. A água é um elemento essencial à vida, temos que agir constantemente para ter nossos mananciais protegidos e preservados", afirmou.O titular da 1ª Promotoria de Santo Antônio de Jesus, Julimar Barreto, disse que percebeu, desde o início, a disposição da Embasa em recuperar a área em parceria com outras entidades. "Esse trabalho é um exemplo de como se atuar com responsabilidade ambiental", disse. Também presentes no evento: o superintendente da Região Sul, Luiz Geraldo; o chefe de gabinete da Presidência da Embasa, Luiz Teles, o Gerente da Unidade de Negócios de Santo Antônio de Jesus, Luiz Carlos Mendes, além de outros trabalhadores da unidade.SustentabilidadeO terreno plantado, além de estar em dia com a legislação ambiental, também será auto-sustentável. Entre as espécies nativas, como aroeirinha, angelim, boleira e gurindiba, foram plantadas, numa proporção de 30%, espécies frutíferas, como caju, cajá e açaí; úteis na produção de polpa para suco. O proprietário do terreno, Jorge Sales, 32, pretende produzir polpas, mas sua satisfação está além da intenção comercial. "Tenho consciência da importância do reflorestamento, sei que vai proteger a barragem. Além disso, o plantio é importante também para a população daqui, que depende desta água", falou.Daqui a cerca de quatro anos, as árvores já estarão desempenhando sua função ecológica de proteger a barragem, período em que os frutos também poderão ser colhidos.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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